Deus nos usa como somos

“Simplicidade, leveza, frescor. Frescor desse evangelho da transformação, de libertação , desse evangelho que me agarrou e que me transformou.” Essas foram as palavras da obreira da Região Leste, Nilsa, durante o momento de Ressonância que sucedeu a palavra de Rebecca Pippert, na manhã do dia 13.

Becky ressaltou a necessidade de aceitarmos as nossas limitações para que a Glória de Deus se manifeste em nós. “Nossas limitações são usadas por Deus de maneira poderosa”. No nascimento de Cristo o criador de todas as galáxias que tem poder e conhecimento ilimitado, que nunca foi sujeito ao tempo e espaço veio ao nosso mundo. A glória de Deus foi manifestada em um bebê. Existe uma profunda relação entre as fraquezas humanas e o poder de Deus”, diz.

Ela também aponta para fato de que Deus é um Deus “convidador”, mas a ênfase é “vocês me seguem, não eu sigo vocês”. Isso significa que Jesus já está engajado em ministração aqui na Terra e nós temos que perguntar a Ele onde Ele está operando, quem são as pessoas que Ele está procurando e que estão inseridas na nossa vida.

Becky acredita que uma das razões que nos causam dificuldade em evangelismo é o fato de que não entendemos o que é ser humano. Jesus nos mostrou que nós devemos ser dependentes de Deus, e não auto-suficientes. “Se Jesus não teve vergonha de ser humano, muito menos devemos nós. Jesus nunca teve vergonha de ter de orar pela direção de Deus. Se ele aceitou a sua dependência de Deus, nós também devemos!”

Mas essa aceitação da nossa fraqueza é mais do que reconhecer as nossas limitações, é vivenciar um poder muito maior do que o nosso e depender daquele que é suficiente. “Deus quer você exatamente como você é, com as perguntas que você não tem respostas, com os fracassos passados, porque Deus disse a Paulo: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza…”

De fato, lembrarmos das palavras do apóstolo Paulo sobre o fato de que a Deus se gloria nas nossas fraquezas traz renovo, frescor e esperança. O que precisamos é encarnar essa contra-cultura que vai na direção oposta à idéia de que o homem é o centro do Universo. Precisamos nos submeter diariamente a um Deus muito maior que nós e deixarmos que Ele realize a sua obra por meio de nós, pois não há privilégio maior do que este.

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