Jogos InterUnesp de 2011 em Marília

Sara

“O que mais me impactou no evento que fizemos no InterUnesp, foi que por mais alterados que eles estavam e  por várias vezes lerem o papelzinho, decoraram o versículo. Durante todos os dias alguns debochavam, outros consentiam, outros nem sabiam do que se tratava, mas em todos esses momentos sentia a confirmação da mensagem que diz : ‘que a palavra de Deus nunca volta vazia.’ ”

Fred

“Antes de tudo, tinha um pensamento de como era o inter, pensava que era um lugar onde tudo pode acontecer, não que ele também não seja isso, mas também existem pessoas sérias lá, e que não é um evento somente de curtição.

Pensava também, que esta ação da ABU, seria um motivo para sermos zuados pelas pessoas que lá estavam, mas o que ocorreu foi o contrário, percebi uma super aceitação do pessoal de lá, e uma das coisas que mais me alegrou foi no interesse das pessoas, em saber mais sobre ABU, principalmente nas universidades que não existem grupos ainda.

E apesar de todo cansaço, dor, e outras coisas, valeu muito a pena essa ação, vejo que muitas pessoas foram tocadas através dela, e que isso gerará muitos frutos, mesmo que nós não venhamos a ver.

Só tenho a agradecer a Deus por essa experiência.”

André

“A ação no Interunesp Marília 2011 foi uma experiência bastante enriquecedora pra minha vida em vários aspectos. O primeiro dele foi me sentir realmente como um cordeiro no meio de lobos, mas um cordeiro revestido pela proteção de Cristo (palavras do Pr. Vandeir). Um local em que a motivação de cada universitário era a de “aproveitar” o máximo esses 4 dias pra beber, beijar, jogar, “curtir” e a nossa era exatamente se enfiar no meio de tudo isso pra entregar água e se relacionar, quebrar preconceitos e, nas brechas, falar de Cristo. Mas o mais interessante foi ver tantas pessoas decorando um versículo, ouvindo uma palavra cristã, outros não querendo ouvir, outros torcendo o nariz quando ouviam e outros simplesmente não ouviam. Mas isso tudo foi muito legal. Se relacionar com pessoas!

Outro ponto positivo foi ver o grupo como um todo se empenhando na ação, cada um com seus dons, entregando água, servindo, orando, muitas pessoas que não vieram, mas intercederam à distância, pessoas que muitos de nós nem conhecemos e estiveram nesta batalha conosco! (…)”

Lucas

“Desde o princípio sabia que era da vontade de Deus que não nos conformássemos com as inversões de valores que ocorrem no Interunesp, assim como em diversas outras festas e eventos que ouvimos e vemos por aí em cidades universitárias: não nos conformarmos tanto no sentido de não fazermos o que eles (os demais jovens) fazem, como no sentido de não aceita que eles façam isso e se afundem cada vez mais em um poço se fundo de vícios, vazio, futilidade e egoísmo.

Mas também, desde o princípio, tive medo de como fazer isso. Como fazer a diferença em meio a tanto desvio moral? E ainda em grande desvantagem numérica? Sempre fui tímido, receoso da opinião de homens, e, mesmo não aprovando a conduta de outros, preferia não me envolver. A praticidade e o comodismo falavam mais alto.

Diante disso, uma série de fatores me incomodavam e davam forças para participar dessa intervenção. A Bíblia está cheia de relatos de Deus usando os fracos para conquistar os fortes, os loucos para confundir os sábios, os poucos para vencer os muitos, os filhos para trabalharem na obra do Senhor. Além de conhecer pessoas compromissadas em viver o Evangelho apesar das nossas atuais limitações: Sara, André, Marcelle, Paulinha, Vanessa, Talita, Andrielle, Fred, Marquinho, Vitor, Bruno, a galera de Assis, Arthur, todos, refletiram a face de Cristo em meio à escuridão que me deixava com medo e dúvidas se valeria a pena.

Para mim, devido a esse medo do que teríamos que enfrentar, o 1º dia foi o mais difícil. Estávamos cara a cara com o gigante, e ele muitas vezes ria de nós, olhando com sarcasmo, desprezo e cinismo. Mas Deus nos conduziu desde o 1º isopor colocado naquele lugar no sábado de manhã até a noite de terça-feira. Cada palavra, cada ato, cada olhar, cada sorriso, a rejeição por parte de alguns, tudo foi guiado por Ele. Fomos os meios, os canais da Palavra de dEle. Que privilégio!

A semente foi plantada, e é Deus quem vai dar o crescimento. Nos meninos que conversei que só queriam uma diversão, nas meninas que só queriam se sentir amadas e importantes, nos caras que querem entender Deus pela razão (Marcelo e Fábio), nos brincalhões, nos mais grosseiros, no segurança que pediu para que orássemos por ele (Renato), a semente foi igualmente lançada. Creio que Deus encontrou, em meio a tantos espinhos e rochas, corações abertos como terra fértil naquele lugar. E que hoje deve estar se perguntando o porquê de terem pessoas que se importaram e se sentiram motivadas a entregar água e a Água (Jesus) em meio à baladas, jogos, bebidas, farras. O que essas pessoas tinham na cabeça, e no coração, que as levasse a se preocupar tanto com os outros?

Tenho certeza que valeu a pena cada gota de suor, cada esforço físico e mental, cada consagração (em grupo e sozinhos), cada zombaria sofrida, cada questionamento (respondido ou não), cada movimento em direção ao próximo. Tudo isso foi a concretização de um grande sonho meu de viver o evangelho de Jesus de uma forma como nunca havia vivido antes. E mesmo que a nossa pouca fé, e o inimigo nesta oportunidade, venham a nos dizer, não vai dar, não vale o esforço; eu vou dizer: Eu não estou sozinho, e em Cristo sou mais que vencedor! (Romanos 8.36-39) (…)”

Bruno Vasconcelos

“Pra mim foi um grande privilégio participar da ação da ABU no InterUnesp. Nunca havia participado de nenhuma ação evangelística, um pouco por negligência minha e também por não me sentir capaz de falar da Palavra para pessoas que eu não conhecia.

O InterUnesp foi uma oportunidade ímpar pra que eu pudesse perder esse medo e falar do amor de DEUS.

Conheci pessoas muito boas durante esses dias. Pude ter contato com integrantes da ABU que eu ainda não havia tido a chance de conhecer. Durante o evento, enquanto entregávamos as águas, pudemos perceber a ‘sede’ das pessoas que paravam um pouco pra nos ouvir. Muitos ali estavam buscando um meio de preencher o vazio que havia dentro de si, mas estavam procurando na fonte errada. O versículo de João 4:13, 14 foi sabiamente escolhido para essa ação, pois ilustrava com fidelidade o que acontecia com aquelas pessoas e mostrava qual era a solução pra esse vazio: JESUS.

Uma das coisas mais gratificantes pra mim, foi quando dois garotos de Prudente pararam pra pedir água e ficaram um pouco pra nos ouvir. Um deles dizia não acreditar em DEUS e começou a questionar nossa ação, mas com sabedoria alguns dos nossos companheiros conversaram com ele, mostrando a ele um pouco sobre como é o nosso JESUS. O que poderia se tornar uma conversa desagradável, acabou sendo um período de grande proveito, tanto para nós quanto para eles. O ápice disso tudo foi quando, após um bom tempo conversando conosco, eles se despediram dizendo que foi muito bom conversar com todos e que os ABUenses são de uma conversa agradável.

Algo que me preocupou foi o fato de que muitas pessoas não sabiam da existência da ABU, ou então conheciam o movimento, mas não sabiam que havia um grupo em seu campus. Nós como ABUenses temos a responsabilidade de promover esse movimento, divulgando nossas reuniões em cada campus e fortalecendo cada grupo cada vez mais. Algumas pessoas, quando convidadas para participar das reuniões ficaram com medo de que nelas fosse imposta uma religião, uma doutrina, ou uma determinada igreja. Precisamos também deixar claro que a ABU é mais do que religiosidade, regras ou placas de igrejas. Nosso grupo busca conhecer a Cristo a cada dia através da Palavra, e cada participante da reunião tem o direito de expressar suas opiniões com liberdade.”

Talita

“Pós – CR: Pra mim tudo começou no CR em São Paulo (foi tudo bem intenso), a comissão de jogos se reuniu com a ABU Marília para passar algumas idéias, diretivas e apoio ao nosso GB, para nos incentivar a fazer a ação. Mas, eu não fazia ideia do que Deus estava prestes a fazer. Saindo de São Paulo, tivemos uma viagem muito agradável (aliás, a van com pessoal nossa microrregião). Durante a viagem eu sentia algo diferente, parecia que minha forma de pensar a missão no ambiente estudantil estava de certa forma mudando.

Pré – Inter: Assim que cheguei em Marília, a Dri, me disse que seu pastor a havia procurado durante o culto e marcado uma reunião na segunda pela manhã para falar da ABU. Um grande detalhe: ele não sabia de nossos planos.

Eu não tinha recuperado ainda do cansaço CR e da viagem, resultando em uma sequência de atraso para a reunião com o pastor da Dri. Mas pensamos: não temos aula e estamos no centro da cidade, próximo a algumas igrejas. Vamos tentar entrar em contato com alguma. Assim fomos a duas igrejas próximas, marcamos reuniões com alguns pastores. No caminho de volta pra casa encontro mais dois pastores, marcamos mais duas reuniões, liguei pro meu pastor e mais uma reunião marcada.

Desde então, começou a surgir uma agenda de contatos que foi crescendo e até o fim mesma semana, entramos em contato com cerca de 10 pastores de Marília e ainda marcamos uma reunião com o presidente do conselho de pastores da cidade de Marília!

Todas as igrejas que tivemos contato entraram em oração imediatamente. Emociono-me de lembrar, a quantidade de pessoas que nos apoiaram em oração. Gostaria de agradecer a cada um deles, mas não tenho idéia de quem e/ou quantos são. Obrigada Deus por levantar esses intercessores!

Ainda na mesma semana consegui entrar em contato com um vereador cristão e todos os pastores me disseram esse vereador consegue muita coisa para os “crentes”! Mas não sabia ao certo como entrar em contato com ele. Quando fui conversar com ele, fui surpreendida: ele é pai de uma abuense! QUANTA ALEGRIA! Conversamos por um longo tempo e no fim ele me perguntou o que ele podia fazer para nos ajudar, ousadamente respondi se seria possível conseguir 20 mil saquinhos de água. Ele disse SIM e conseguiu os 20 mil saquinhos de água.

Quando a notícia chegou, nossos corações se encheram de alegria. André eu estávamos em uma reunião com o Pastor Vandir (presidente do conselho de pastores). O sentimento de alegria foi rapidamente modificado em preocupação, pois agora a questão se tornara mais séria, não dava mais para voltar pra traz ou desistir.

O GB todo de Marília passou a se reunir frequentemente e as responsabilidade foram se dividindo entre o grupo, outros GBs sempre nos apoiando. Nos momentos mais complicados podíamos entrar em contato que eles nos ajudavam a esclarecer os pensamentos.

Os momentos mais marcantes pra mim foram os bastidores e o pré-inter, pois me lembro de várias vezes parar e pensar: “Deus, o que estou fazendo? Eu não sei fazer isso”. E logo um sentimento de paz me renovava e eu prosseguia a angariar apoio. Eu posso dizer que vi claramente Deus trabalhar neste momento.

Inter: O primeiro dia: foi uma correria, busca isso, leva aqui, liga pra fulana, chama a cicrana, vai, volta, não é assim, muda de estratégia, deixa assim, vamos pra outro lugar, vamos dividir a equipe… A presença dos abuenses de outros GBS foi muito boa e animador, obrigada Deus por todos que estiveram aqui e os que ajudaram a distância. Foi realmente muito agitado, mas como estávamos felizes em estar fazendo para desta ação missionária. No fim do dia, reunião de replanejamento.

O segundo dia: foi bastante tranquilo, mas o amor por nossos amigos universitários encheu nossos corações, e estávamos tendo maior abertura para conversar e falar um pouco do amor de Jesus.

O terceiro dia: estávamos cansadíssimos, mas ainda bem que as misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã. O mais marcante foi a comunhão entre os abuenses, cantamos, comemos, brincamos, oramos e muitas risadas, no período da manhã. E quanto aos estudantes que participavam do Inter, nessa altura já tínhamos feito um monte de amigos de vários campos da UNESP e outras universidades.

O quarto dia: foi tão agitado quanto o primeiro, mas nos tornamos referencia dentro do Inter, todos queriam ir até nossa tenda, uns só queriam água, uns queriam apenas decifrar a frase, outros queriam apenas conversar! Foi lindo, foi lindo mesmo.

Fim (Pós-Inter): A saudade de pessoal dói no coração. Por estarmos exaustos, senti certo alívio quando tudo acabou. Eu demorei um dia inteiro para me recuperar. Mas eu faria tudo de novo: cada preocupação, cada lágrima, cada risada, cada almoço (era sempre uma surpresa, nunca sabias onde ou o que iríamos comer), cada pessoa, cada conversa, cada erro, cada acerto, cada detalhe, faria de novo.

Eu só posso dizer “Valeu a pena, que privilégio ter participado desta ação, Deus obrigada por ter me permitido participar deste momento”.”

Andrieli

“Sobre as experiências que tive nesses 4 dias, na verdade começou no domingo, não lembro a data direito, sei apenas que foi no ultimo dia do CR. Onde eu comecei a ver que realmente esse projeto não foi nosso, mas sim algo vindo de Deus! Onde tudo foi se encaixando aos poucos, no momento certo da maneira que Ele preparou, e fico feliz não só em saber, mas também de poder ter vivido e ainda poder viver os cuidados de Deus.

A experiência de ver coisas acontecendo, onde não tinha como acontecer, de num dia não ter água e no outro conseguir 20 mil saquinhos de água, de ter essa água e não ter um local pra armazena-la, de um isopor pra um monte de isopores e freezers. De não ter muitos pastores apoiando, a conhecer vários pastores e pessoas das igrejas locais em tão pouco tempo, foi inacreditável.

Chega então o primeiro dia, ficamos meio perdidos, vi coisas que não imaginei que ia ver, vi pessoas que precisam muito ter um encontro com Deus, como também pessoas que precisam voltar pra Ele, vi que eu não sou nada sem Ele! E que provavelmente estaria na mesma situação daqueles que encontrei se não fosse o seu amor. Apesar dos erros cometidos no 1º dia, tivemos uma palavra no 2º dia, que nos tocou profundamente, nos dando animo, comprovando que a palavra de Deus não volta vazia, e que estamos no caminho certo, em relação as nossas ações com aquelas pessoas.

Foi muito bom ter ido participar, ter escutado as pessoas, suas opniões, suas críticas, seus elogios em relação a nossa atitude de dar água, de ver os rostos deles quando tentavam decifrar a frase e conseguiam! De quando entendiam e alguns explicavam o que o versículo queria dizer. Das pessoas que voltavam quase declamando, uns quase decorando, e sorrindo pra gente. Foi algo que eu nunca pensei, ou sonhei que aconteceria!

Espero que um dia pelo menos um deles, lembrem desse versículo e do seu real sentido! (…)

Obrigada Deus! Por essa oportunidade de ser alguém que o Senhor quis usar, não porque tem algo em mim que vale alguma coisa, ou que mereça isso! Mas pelo seu amor e por seu filho amado!”

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