Para que possamos falar de Jesus

“Pois a promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que estão longe, para todos quantos o Senhor, o nosso Deus, chamar” – Atos 2:39 (NVI)

Alguns de nós nem tivemos férias, um semestre emendou no outro. Outros temos poucos dias. Fato é que, com aulas remotas ou retomando aos poucos o esquema presencial, inicia-se agora um novo semestre. O avanço do calendário de vacinação em todo o país também anuncia mudanças que estão por vir. Aos poucos, vamos cruzar com estudantes novos que não conhecemos, especialmente se buscarmos apresentar nossos grupos nas salas (ou no whatsapp). Vamos nos surpreender ao não reconhecer alguém com quem estudamos há um ano e meio. Talvez numa aula online reparemos um nome que nunca se manifesta. Acima de tudo, estamos entre estudantes exaustos e solitários, muitos com reflexos da pandemia na saúde mental e emocional.

Pode ser que, ao descobrir a existência de um grupo cristão que anuncia a esperança ou ao se deparar com alguma ação de serviço e cuidado do seu grupo local, os estudantes de sua escola ou universidade estranhem. “Quem são esses que falam coisas estranhas? Por que eles se importam como estou e em ajudar os outros estudantes? O que há de diferente neles?”

Sem contar que a universidade às vezes reúne pessoas de origens geográficas, sociais e culturais muito diferentes. Adicionando a isso, ainda, bagagens religiosas muito diferentes, até mesmo entre os cristãos. Já parou para pensar que essas curiosidades e esses estranhamentos com os grupos de missão estudantil podem ser o início de conversas profundas sobre Jesus e sobre a fé em ação e missão? Podem ser diálogos que quebram barreiras, medos e preconceitos, apresentando o evangelho da graça e do serviço.

 

Os discípulos enlouqueceram?

Algo estranho acontecia em Jerusalém naquele primeiro Pentecostes (Atos 2), que fazia com que todos os presentes estranhassem o grupo dos discípulos de Jesus. “Que significa isto?”, se perguntavam. Pedro, então, assumiu a frente e explicou. Ele retomou as Escrituras hebraicas e a história recente de Jesus, que todos haviam presenciado ou ouvido falar de fontes primárias. Pedro também declarou a ressurreição e, por fim, respondendo aos presentes, lhes deu passos práticos para a salvação: “Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38b, NVI).

Assim como Pedro e os discípulos, o início de um semestre e as ações que podemos organizar neste período podem nos colocar em evidência. E o que os grupos de ABU e ABS podem fazer? Apresentação do grupo entre as turmas; ações de serviço e acolhimento para ajudar os enlutados ou que sofreram financeiramente; semanas especiais sobre saúde mental com palestras e indicações de como se cuidar; atividades de sensibilização quanto aos cuidados da pandemia e vacinação; organização de assistência social junto a outras entidades ou ONGs; convite para atividades como Descubra João e estudos bíblicos. Tem muita coisa, depende do seu contexto.

E ao longo desse processo, seu grupo pode ser estranhado pelos outros estudantes. Aproveite este momento para apresentar melhor o grupo e falar de Cristo, conectando com a realidade em que os estudantes estão. Que esse momento de mudança e novidades possa abrir novas oportunidades de diálogo sobre Jesus!

 

Vamos orar?

  • Interceda para que Deus reanime os grupos de ABS e ABU. Muitos estão cansados, com dificuldade em levantar novas lideranças e em lidar com as agendas do ensino remoto. Ore para que eles encontrem no chamado de Deus as forças para se reorganizar e pensar iniciativas relevantes para o seu contexto, ainda que fora do normal.
  • Ore pelos processos que virão ao longo desse semestre em termos de ensino remoto e presencial. Peça que nosso Deus ajude os estudantes a navegarem esses meses de transição, e que ele também cuide de nosso contexto para que a situação continue a melhorar. Ore especialmente pelos estudantes que não querem retomar os estudos, seja por não terem conseguido acompanhar, pelo desânimo ou por questões econômicas.
  • Por fim, interceda para que os participantes da ABUB aproveitem toda e qualquer oportunidade para contar de Cristo e sua esperança. Que o Espírito Santo os capacite para isso e guie nas conversas. Que ao explicar o propósito do grupo eles possam mostrar quem os move e sua mensagem de graça. Que o Espírito os ajude a conectar a história de Jesus com a realidade que vivem.

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